Deuses - O Jogo
  Saudações, segue jogo criado e mestrado pelo Gurgel. Particularmente um dos melhores temas que já joguei. Espero que curtam tanto quanto eu! Críticas, dúvidas e sugestões são sempre bem-vindas, portanto, comentem!


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Criador: Gurgel
Mestre: Gurgel
Jogador: Tenshi
Personagem: Tenshi, Deus Menor.

Em andamento



Nascimento


<Mestre>
Você abria seus olhos pela primeira vez naquele mundo. Estava sentado no centro de um enorme saguão. Do chão ao teto deveria ter talvez 30 ou 40 metros, e de um lado ao outro mais uns duzentos. O teto era pintado com cores vivas e bonitas, adornadas com Condriun, o minério dos deuses, além de outros materiais mundanos como ouro, prata, diamantes... As portas, também gigantes, eram feitas da madeira da arvore da vida, e o chão de pura energia solida. Havia dez enormes tronos, que rodeavam o local formando um circulo o qual você estava no meio. Cada trono era feito de uma coisa, seja energia, ouro, codriuns ou outros materiais mais estranhos. E lá estavam os 10 deuses maiores lhe olhando. Você sabia que eles eram seus criadores, e você um deus menor. Você acabara de nascer e já detinha grande conhecimento, sobre muitas coisas como se tivesse vivido uma vida antes disso.
 Royfast sorria ao vê-lo. "Olá filho! Diga a nós teu nome."


<Tenshi>
*O ser recém-nascido se levanta completamente nu. Sente dor ao ouvir pela primeira vez e dificuldades para falar. Mas ao final fala>* -- Meu nome? Chamo-me Tenshi. Onde estou e por que fui criado?

<Mestre>
Uma voz terrível toma a palavra, diferente daquela primeira. Era uma voz dissonante, que lembrava o choro de mil mães com trovões, gemidos e o próprio sussurro da morte. "Você está no salão dos Deus! Só nós podemos entrar neste local, nenhum outro ser!" 
"-Hahaha! Eu gostei dele, faz meu estilo!" Dizia outra voz vinda de um trono diferente dos outros. Então uma das sombras que estava sentada no chão começa a se mover, revelando-se. Era algo que lembrava uma enorme serpente feita de trevas, porém detinha um único e longo braço no meio do peitoral. O rosto também não era de uma cobra, mas sim de uma mulher de pele cinza e olhos vermelhos.
- Prazer Tenshi, eu sou a Wiseroy.  Nós deuses maiores estamos criando vocês, nossos filhos e filhas, povoar com vida o mundo material, e consequentemente todos os outros reinos. Mas não qualquer vida: Vida inteligente, que possa adora-los para der lhes energia...
Aquele que parecia ser o líder volta a falar. Ele também tinha seu corpo à mostra, não oculto em sombras como os outros. Era um gigante, de barba branca longa e trajando uma linda armadura. Nela seu nome estava entalhado na língua dos deuses, que você compreendia. "Royfast"
"- Isso mesmo Tenshi. Mas não se limite a isso, és um deus, pode buscar o que quiser no mundo: Conhecimento, poder, prazer... Não há limites, pois tem o livre arbítrio! Faça seu destino, e perpetue o destine dos outro."

<Tenshi>
*Tenshi olha ao redor* -- Me criaram para que eu crie e acumule poder... E existem vários iguais a mim? Somos irmãos? Mas... Esse poder para tantos... Não traria guerra? Destruição e sofrimento?
*Tenshi estuda bem a movimentação dos Deuses* -- É isso o que querem? E por que vocês que são infinitamente mais poderosos... Porque não criam a vida?

<Mestre>
"- Odeio aqueles que perguntam muito" Dizia um das vozes, que parecia ser mais robusta e estática que as outras.
- Sim, existem aproximadamente 100 deuses menores, assim como você, e iremos criar mais, ou já criamos depende de como você entende o continuo-espaço-tempo. - Explicava Wiseroy - Mas nossos motivos para tanto não lhe diz respeito.
- Agora Tenshi, pegue essa sacola! Dentro dela existem 30 sementes das raças. Nada mais são do que vida na sua forma bruta: Você poderá molda-la como quiser, basta jogar as sementes ao vento e usar sua força e imaginação para dar origem a raça que desejar.
- Tome também esta chave - Dizia então RoyFast. Ao mesmo tempo apareciam flutuando na sua frente uma sacola pequena com as sementes da raça, que pareciam pequenos globos de luzes e uma chave de ouro. Você sentia, por instinto, que poderia moldar a aparência tanto da chave quanto da sacola. Sentia também que podia criar alguma roupa para si, como de RoyFast, ou alterar sua aparência: Você acabara de ser criado e ainda transbordava com a chama divina na criação.

<Tenshi>
*Tenshi se curva e com um grito asas enormes surgem em suas costas com sangue jorrando. Sua imagem fica instável e seu corpo estava em conflito, Tenshi cai de joelhos no chão sentindo uma dor imensa, sangue saía de seus olhos, seus dentes ficavam pontiagudos, suas asas mudavam de penas para escamas. Chifres surgiam, garras e membranas. Todas essas mudanças iam e voltavam em grande velocidade e a segunda imagem estava visivelmente ganhando mesmo com toda a concentração e força de Tenshi para suprimir aquilo, fazendo suas forças se esvair. E quando parecia que a segunda forma iria ganhar, Tenshi sente a mão de Royfast em seu ombro, uma mão quente e acolhedora, mesmo sem Royfast não ter mexido nenhum músculo em seu trono. Tenshi estava no chão com suor e sangue, mas em sua forma angélica. Após alguns minutos Tenshi se ergue e uma matéria negra parece surgir recobrir seu corpo com um manto negro.

<Mestre>
- A outra forma me agradaria mais - Revela Wiseroy com um sorriso deturpado- Pois bem então, agora Tenshi resta a ti pedir um item, um artefato divino de imenso poder. Pode pedir o que desejar uma espada que corte qualquer coisa, uma coroa que controle mentes, uma armadura impenetrável... Mas saiba, que quanto mais poderoso o item, maior o fardo que ele trás.

<Tenshi>
*Tenshi fecha os olhos e visualiza uma enorme foice com uma corrente na extremidade. E sabia que os Deuses iriam visualizar em sua mente.*

<Mestre>
O ar se torna mais denso, e na sua frente energias negativas começam a se manifestas de forma violenta, e uma matéria negra se forma, primeiramente como uma bola disforme e depois tomando a forma exata a qual você havia pensado.
- Está feito Tenshi. Aqui vocês se torna uma real divindade!

<Tenshi>
*Tenshi estende o braço e pega sua foice, que se torna um fluido negro e envolve o braço direto de Tenshi, se solidificando e tornando-se um braço de armadura. Tenshi se curva completamente em reverência* -- Então devo iniciar minha jornada. Caso precise de ajuda, pais, a quem deverei recorrer? E meus irmãos nascidos antes de mim como poderei encontrá-los? Caso seja preciso...

<Mestre>
-Poderás falar com eles: Fazer amizades, amores, pactos de lealdade... Mas também, poderá fazer inimigos. Dependera apenas de seus interesses e de sua personalidade. Podereis recorrer aqueles mais velho em busca de ajuda, ou então ajudar os mais novos em busca de apoio, seja como for todos você ainda serão novos no mundo e sem muita experiência: Está será sua verdadeira ajuda: A experiência.

<Tenshi>
--Entendo... Então estou pronto parar ir...

<Mestre>
Royfast sorria, em quanto um portal se abria sob seus pés, fazendo você afundar lentamente nele. Vocês sentia-se logo flutuando num estranho mar dimensional em quanto as figuras dos deuses supremos ficava para trás. Quando acordava de novo estava dentro de uma profunda caverna, aonde a luz chegava com muita dificuldade. A água ia até uns 30 centímetros, porém mais para trás ela formava um pequeno riacho coberto por trevas, em quanto você ouvia morcegos voando por todo local. A escuridão reinava lá. 

<Tenshi>
*Tenshi enchia os pulmões com aquele ar. E ainda com os olhos fechados se deleitava com sua nova experiência sensorial. Sentindo os pés na terra, os sons da água, do vento, dos animais, das plantas, sentia o sabor trazido pelo vento. Ao abrir os olhos admirava as cores, formas e texturas. E aos poucos foi saindo da caverna em direção à poderosa luz que invadia com toda majestade. Tenshi sai da caverna e expande suas asas. E olha ao redor seu novo mundo e expandia ao máximo todos seus sentidos.

<Mestre>
Fora da caverna havia um mundo lindo! Ela ficava aos pés de uma enorme montanha, cerca por uma floresta verde vivida! No topo da montanha havia neve e mais neve, e de lá vinham rios que enchiam tudo de vida, e muito depois da base da montanha, entre a floresta densa, um enorme descampado existia. Tudo era extremamente lindo e novo.

<Tenshi>
*Tenshi fica por um dia completo admirando tudo aquilo. No dia seguinte expande sua consciência em busca de outras fagulhas de vida. Voa aos céus e tenta observar o mais longe possível por todo o território.*

<Mestre>
Você voa por todo o local. Havia muita vida, animais pequenos, grandes. Os maiores eram os ursos, alces e lobos, mas havia muitos outros. Muitos insetos também, peixes: O local transbordava vida primitiva e intermediaria, mas nada complexo. Isso é claro no mundo material. No mundo umbral havia muitos espíritos, alguns relativamente poderosos como Orda, a grande espírito arvore, mais velha dentre todos os espíritos de lá.

<Tenshi>
*Tenshi sobrevoa Orda por um tempo e desce para cumprimentar o espírito. Desce e se curva em reverência.* -- Saudações, ser de grande sabedoria. Chamo-me Tenshi. Como se chama? E me diga se há algum responsável por tamanha beleza deste mundo? Você conhece algum dos meus irmãos? *Tenshi estava ávido por conhecimento assim como uma criança ao conhecer o mundo.*

<Mestre>
- Olá Tenshi. És um deus não é? Não como daqueles que me criaram os Deuses supremos, mas é filhos deles certo? Sinto em seu ser a centelha divina! Sou Orda, é um prazer conhecê-lo. Sinto não conhecer nenhum de seus irmãos, mas creio que tudo ainda é muito novo... Eu sou o ser mais velho vivo criado e tenho, apenas, 200 anos...

<Tenshi>
--Sim sou um filho dos Supremos. E sou novo neste mundo, gostaria de aprender mais. Quero saber também o que posso fazer com meus poderes... E encontrar algum irmão... Você vive aqui sozinha todo esse tempo?

<Mestre>
- Sim... Os outros seres não vivem tanto assim, apesar de mais ativos e vividos muitos são passageiros. Eu, como espírito lutei muito e acumulei muita energia espiritual e assim sustento minha casca terrena bem viva, em quanto me torno a mestra dessas florestas, mas sei que fatalmente algum dia chegará meu fim. És o primeiro com quem falo na verdade.

<Tenshi>
-- Então és responsável também por tamanha beleza. Falaste em batalhas? Como assim batalhas? Em mundo tão belo existem batalhas? Mas qual o motivo? Gostei de você Orda, quero te fazer uma amiga. Minha primeira na verdade. Precisas de algo que eu possa lhe ajudar?

<Mestre>
- Nós espíritos somos ínfimos... Como as arvores materiais que sugam do sol seu sustento, os mais fracos podem sobrevivem sem nunca "caçar", mas os mais fortes como eu tem que conseguir energia: Espíritos da água, luz e outros são minha fonte de energia. Porém existem os espíritos espertos, que desejam minhas energias não para sobreviver mais para se tornarem mais fortes em pouco tempo, e assim também tenho que derrota-los.
Podemos sim ser amigos, Tenshi, mas iria lhe pedir algo. Algo como amigo, que talvez lhe consuma energia, mas que me faria muito bem, e também muito feliz.

<Tenshi>
-- E o que seria?

<Mestre>
- Existe certa ligação entre mim e uma arvore. Foi ela que há muito tempo deu origem a meu espírito, ou vice versa. Seja como for, ela é grande e majestosa, mas assim como eu começa a apresentar fraqueza. Sei que logo ela irá morrer, é algo inevitável no mundo material e eu irei cair com ela. Existem dois modos de impedir isso: Um é alterar minha base espiritual, me desacorrentando dela: Algo que posso fazer com meu poder, que apesar de doloroso seria possível. Porém não quero perder o contato que tive durante tanto tempo com ela... Não quero me mudar... Para tanto seria necessário muda-la: Dar aquela arvore grande e velha uma nova vida, deixa-la imortal, torna-la diferente das outras arvores... Você poderia fazer isso?

<Tenshi>
-- Ela é um espírito antigo como você?

<Mestre>
- Não, ela é uma arvore comum, só que muito velha.

<Tenshi>
-- E onde posso encontrar tal árvore?

<Mestre>
- Vá para o mundo material, a árvore maior e mais velha, de folhas verdes forte: Está será ela.

<Tenshi>
*Tenshi vai em busca da árvore em questão, ficando ao lado da árvore, Tenshi toca gentilmente o enorme caule e o chão começa a tremer com uma enorme raiz surgindo sob os pés de Tenshi seguida por outras e com um grande tremor aquela enorme árvore ensaia passos lentos e avança de forma majestosa,  lentamente vai avançando em direção a Orda. Enquanto avançava ramos e galhos iam tocando a vegetação ao redor e absorvendo a energia vital delas, porém não as matando mas sim absorvendo suas vidas, fazendo-as viver dentro dela. Ao longo de alguns dias a árvore ficara maior e absorvera vários vegetais modificando a estrutura da árvore, deixando-a mais larga e dando vários frutos diferentes de diversas árvores frutíferas. Chegando próximo a Orda, a segunda árvore enterra suas enormes raízes.*

<Mestre>
Você usar sua magia, e faz a arvore crescer, absorvendo outras até ficar majestosa, uma verdadeira arvore mista. Orda fica feliz com o resultado que sente através do mundo dos espíritos, ao mesmo tempo em que se desprende dela. Quando você volta para o mundo dos espíritos Orda estava diferente, não mais se assemelhava a uma arvore grande e velha, mas agora se parecia muito com você. Ela detinha agora cabelos longos, um corpo humanoide e olhos azuis. Sua pele, porém, era colorida e intensa como mil flores e estava totalmente nua, porém não demonstrava vulgaridade. Ela sorria a você "Obrigado Tenshi! Agora para sempre poderei ficar aqui e proteger esta floresta!"

<Tenshi>
-- Sim minha amiga, deverás cuidar desta floresta e ainda serás uma guardiã para os meus filhos. Quero que esta floresta cresça e envolva esta enorme montanha. Podes fazer isto?

<Mestre>
- Posso com o tempo logo isso tudo será verde! Mas a natureza tem seu próprio tempo, não tenha a pressa para tanto. Venha, quero te mostrar algo muito belo... *Dizia, lhe estendendo a mão*
Ela te leva até o alto da floresta, flutuando um pouco acima do solo, e fala para você apenas olhar. De lá você olha tanto o mundo material quanto o espiritual. Você vê plantas crescerem e morrerem, árvores darem frutos, animais andarem, nascerem e morrerem. Você viu espíritos, alguns furtivos e duvidosos, mas a maioria harmônico. Viu como é bonito o nascer do dia, como é lindo o arco-íris formado após a chuva, viu como é bela a Dama dagua que dançava em todas as chuvas no mundo espiritual. Viu o sol radiante do verão, as folhas do outono e o longo inverso. Viu tanta coisas bonitas, a natureza vivida e espiritual. O ciclo da vida e da morte em grande harmonia e igualdade. Notou também o peso dos meses sobre os seres da terra e sobre os espíritos e notou até mesmo sobre Orda. Notou que nada era imortal apenas ti: Hora ou outra a arvore criado por ti encontraria seu fim, até mesmo Orda seria consumida e sumiria seja daqui a 10, 100 ou 10000 anos. Apenas ti continuaria, apenas os deuses eram realmente imortais.

<Tenshi>
* Lágrimas brotavam dos olhos de Tenshi. Ao maravilhar-se com tudo aquilo, ver que tudo nascia e morria, mas que mesmo a morte trazia vida. Que muitas vezes era necessária a morte de um ser que acabava dando vida a outros. Vida e Morte, tudo era a mesma coisa, um ciclo sem fim. Tenshi toca o ombro de Orda.* -- Obrigado minha amiga, me deste um grande presente... Uma grande razão para mim. *Eles voltam até a árvore e Tenshi toca novamente nela e lhe dá mais energia.* -- Criarei meus filhos agora e partirei em busca dos meus irmãos, para compartilharmos o amor e o cuidado por este mundo. Deixarei meus filhos aos seus cuidados enquanto isto.

<Mestre>
Orda sorri, e assim espera que você crie seus pequenos mortais com a semente da vida!

<Tenshi>
-- Orda quero que você reúna espíritos protetores da floresta para lhe ajudar. E que cuide bem desta floresta. Eu voltarei muito em breve. Por isso fique bem minha amiga. *Tenshi retira uma pena de suas asas e entrega a Orda* -- Caso precise de mim utilize essa pena, me chame através dela que virei por você.

<Mestre>
Você criava uma poderosa magia na pena, que faria um som poderoso atingi-lo caso ela fosse "ativa". Orda a pega e assente com a cabeça. Então pergunta "Para onde você irá?"

<Tenshi>
-- Irei preparar este local para meus filhos. E trarei mais amigos para nos acompanhar. *Tenshi se eleva até o topo da montanha e expande seus sentidos em busca de outro espírito, do ar, terra, fogo, água ou qualquer outro*

<Mestre>
Existiam pequenos espíritos da água próximo ao rio que se formava descendo a montanha, além de espíritos da terra por toda parte, mas todos possuíam níveis de poder iguais.

<Tenshi>
*Tenshi vai até um dos espíritos mais fortes* -- Saudações criança, me chamo Tenshi... como se chamas, ser de grande beleza e suavidade?

<Mestre>
Eles o olhavam, mas nada respondiam. Nem pareciam, também, se importar com sua presença. 

<Tenshi>
*Tenshi segura um dos espíritos e em tom mais imperativo fala* -- Me responda criança, estou falando contigo ser da água...

<Mestre>
O espírito investe contra você, acertando com um baque seu peito, fazendo-o o largar (-1HP)

<Tenshi>
*Os olhos de Tenshi brilham por um momento, mas se apagam e ele larga o espírito* -- Caso algum de vocês tenham raciocínio, posso dar-lhes poder... quem quiser venha atrás de mim... *Tenshi volta até Orda* -- Não consigo encontrar espíritos conscientes... irei dar início a gênesis...

<Mestre>
- Espíritos são seres... Complicados. Hum, gostaria que eu te falasse sobre nós? Quem sabe posso lhe dar uma luz sobre nossa existência.

<Tenshi>
-- Ah sim, adoraria...  quero mais espíritos antes da gênese...

<Mestre>
- “Espíritos refletem o domínio físico em forma substancial”. Com o passar do tempo cada objeto, planta ou lugar gera se próprio espírito.
Quando essa coisa passa a existir um germe do espírito também brota dentro dela, - Um cisto não muito maior (ou importante) que um mosquito. Á medida que este objeto é usado, que a planta ou animal cresce e o local persiste o espírito cresce também, ganhando real forma ganhando uma consciência, passa a ser chamado de Gafarete inferior. Esses espíritos continuaram, porém, dormentes para outras atividades evitando gastar energia. "
“Espíritos deste nível são uma estranha dicotomia de individualidade e mesmice, restritos por impulsos mais fortes que instintos animais, porém ainda com o potencial de se tornarem espíritos deuses”! Todos os espíritos-árvores têm certa lerdeza de raciocínio e ação, mas um espírito-pinheiro é diferente de um espírito-carvalho, assim como cada espírito-carvalho detém sua própria personalidade, sempre, porém atrelada a seu tipo espiritual. No mundo físico uma espécie se alimenta de outra, mas se um espírito quiser ganhar poder e status, a via mais rápida é se alimentar de um espírito igual a sua própria espécie. Espíritos de coisas inanimadas, como pedras ou locais tem tanta propensão para caçar quanto espíritos de animais. Isso cria um joguete bizarro e disforme do que você vê no mundo material, onde um espírito-pombinha pode tentar devorar outro espírito-pombinha! Isso tudo por que, diferente dos animais materiais, nós temos uma única fonte de energia: A essência. Ela é como nossa água, ar e comida, porem ela se esvai de nós aos poucos conforme ficamos mais velhos ou usamos nossos dons... Em pouco tempo os espíritos são postos em cheque: Caçar outros ou sumir para sempre. Algumas vezes espíritos podem caçar de outras espécies também, se isso for de seu feitio natural, por exemplo, um espírito-raposa pode caçar tanto espíritos-raposa quantos espíritos-lebre sem alterar seu âmago. Porém o contrario é impossível, pois a ressonância da essência de um espírito raposa seria “amarga” de mais para um espírito-lebre. Além disso, espíritos do nível Jagretes inferiores são incapazes de regenerar sua essência se sua contraparte física é descartada, por exemplo, se o espírito-raposa de antes caçar um espírito-lebre, mas a raposa que lhe deu origem tiver morrido, ela não conseguira recupera sua essência e em pouco tempo será desfeito. Isso muda, porém, quando os espíritos se tornam mais fortes. Espíritos de posto dois, chamados de Gafarretes superiores são muito mais independentes e em alguns casos separados de sua contraparte material, mesmo que parcialmente. Eles ainda detêm uma consciência muito atrasada a seu meio, sendo em muito impossível de se interagir com eles, mas começam cada vez mais se tornarem individuais. Neste ponto eles podem consumir uma Essência diferente da sua ou continua caçando essências iguais assim são criadas os espíritos híbridos e ideais. Por exemplo, quanto mais espíritos-raposas ele se alimentar mais uma imagem idealizada das raposas ele será, tanto em forma quanto em caráter, mas se ele começar a se alimentar de outros tipos de espíritos, como espíritos-árvore, espíritos da trapaça, etc., pode se tornar um hibrido. Naturalmente alguns híbridos são temidos e não respeitados... Alguns se tornam alienígenas, até para os padrões do mundo espiritual, quimeras bizarras que não deveriam existir.
A partir do posto 3 são chamados de Jagretes inferiores, de posto 4 Jagretes superiores, de posto 5 incanaes inferiores e no posto 6 incarnaes superiores. Apenas os espíritos mais insanamente fortes são de nível sete ou superior, chamados de espíritos reis-deuses. Eles foram criados pelos deuses maiores para regerem a criação, são por exemplo o espírito da terra, Gaia, o espírito da lua, Luna ou do sol Helio. Nunca conheci nenhum deles, mas dizem que tamanho é seu poder que eles vivem a esmo devorando todos os espíritos que passam perto deles e expelindo essência ao mundo.
 Apenas espíritos Jagretes tem consciências diferente, como individuo e podem ser uteis para qualquer função que não seja aquela intrinsecamente ligada a sua natureza espiritual: Em sua grande maioria espíritos arvores de posto 1 ou 2 vão apenas ficam parados, caçando apenas outros espíritos arvores que tiverem “MUITO” perto ou espíritos luz que passarem por ai. No nível 3 eles talvez já consigam olhar o mundo material e ter algum interesse nele. Porém só aqueles realmente fortes de posto 4 como eu conseguirão se comunicar com outros seres que não forem espíritos, como deuses ou seres físicos. Espíritos insanamente fortes, como de posto 5 tem conhecimento agregado de vários fatores, podendo até mesmo se materializar no mundo físico. Enfim, acho que isso é tudo o que deves saber sobre nós espíritos.

<Tenshi>
*Tenshi absorvia tudo aquilo em silêncio* -- Entendo, vocês realmente são seres complexos... eu tinha em mente trazer outro espírito para cá, para lhe ajudar e fazer-lhe companhia... mas não achei nenhum com razão suficiente para me ouvir... outro espírito para me ajudar a criar meus filhos neste mundo que apesar de belo, é ainda desconhecido para mim...

<Mestre>
- Sinto muito... A única moeda de troca para nós é a essência, são poucos que aceitaram fazer qualquer coisa de bom grado... E para se comunicar com os espíritos mais simples seria necessário entende-los muito bem, coisa realmente difícil.




1º Gênesis


<Tenshi>
*Tenshi à frente de Orda abre as asas e 10 das sementes passam a flutuar em frente ao deus, que bate as asas e as sementes são atiradas e perfuram o chão. Por um momento nada aconteceu, até o chão começar a tremer e 10 flores enormes rasgam o chão, com pétalas negras com bordas azuis, Supreme Midnight, os enormes botões de rosa se abrem revelando 10 fetos que começam a levitar com um cordão umbilical ligando o feto à rosa. O cordão se rompe e os 10 seres são banhados por pólen, pétalas e penas negras e começam a se desenvolver e vão crescendo até a idade adulta. Os seres vão despertando ao mesmo tempo que giram no ar e seus pés tocam o chão antes de ficarem de joelhos. Nasciam os primeiros filhos da primeira raça, os Silverfyre* -- Meus filhos amados... bem vindo a existência.
* Os seres tinham os cabelos brancos como pérola, igual a do seu deus. Seus olhos eram púrpura. Eram esbeltos, orelhas pontiagudas. Tinham um rosto belo e corpo muito belos e bem definidos, apesar de não mostrarem muita força.*

Supreme Midnight (Meia-noite Suprema)


<Mestre>
- Obrigado Pai! Somos gratos por nós dar a vida. *Diziam eles, em uma só voz. Então se levantavam, admirando aquele imenso mundo novo e belo*

<Tenshi>
--Fico feliz com vosso nascimento. Vocês devem conhecer e cuidar do mundo, devem fazer deste local vossas casas. Porém não devem revelar ao mundo seu lar. Devem venerar e adora apenas a mim. Vocês devem crescer, procriar e cuidar desta terra... *Tenshi se afasta e mostra a enorme árvore com centenas de frutos diferentes* -- Está é Orda, é minha amiga e será uma guardiã de vocês, assim como deveram cuidar e guarda-la. Vocês tem inteligência e o dom da magia, desenvolvam-se. Sua primeira construção será um templo onde deverão orar. E esta rosa negra é o símbolo de vosso nascimento. Agora me digam suas dúvidas...

<Mestre>
- Muitas duvidas. Tolas, receio nosso criador... Iremos nos arrumar, construir nossa morada e sempre falaremos com ti em nossas rezas, e iremos tirar nossas duvidas nelas, se assim vos permitir.

<Tenshi>
-- Sim, mas hoje faremos um banquete. Caça, frutas e as frutas que serão sagradas cedidas por Orda. E toda vez que as 10 rosas supremas florescerem deverão comemorar vossa criação com um festival.

<Mestre>
Ouve então a bela festa, todos comeram a vontade e você notou que eles eram herbívoros, não sacrificando nenhum animal para o banquete. Ao final eles rezaram em agradecimento. Então eles começaram a se desenvolver. Primeiramente construíram um templo feito de madeira, assim como algumas cabanas próxima a arvore das arvores. Eram 10 ao total, seus nomes eram: Kantel(H), Thand(H), Las(M), Dehca(M), Bregil(H), Ricord(M), Rasu(M), Rohirte(H), Witife(M), Thornal(H).
Kantel era um líder simbólico, e rezava para ti todos os dias, a quase todos os momentos. Agradecendo tudo, pedindo forças e sabedoria para guiar seus irmãos. Thand e Las eram igualmente devotos como Kantel, mas ao invés de comandar se sentiam uteis realizando tarefas de força física, pois eram um pouco mais fortes que outros de sua raça. Dehca, Bregil e Ricord se focaram nas áreas do conhecimento, criando primeiramente uma escrita simples e numérica, descobrindo a multiplicação, divisão e até mesmo porcentagem e fração. Rasu era voltado para as artes místicas e em muito pesquisava, tentando entender a magia que permeava a ele e aos outros. Rohirte e Witife tinham ambos saúde muitíssimo fraca, mas em despeito disso tinham grande compaixão e apreciação pelos espíritos, que muitas vezes passavam pelo fino dromo do mundo espiritual para o mundo material. Certa vez Witife até mesmo viu como era o mundo espiritual, após Orda ter lhe dado este poder por poucos minutos. Por fim Thornal era um inventor inveterado, criando vários sistemas bacanas e únicos, entre eles as “canaletas cobertas”, que eram como uma tubulação que levava as fezes para o rio, e até mesmo um mistura de barro, argila e areia que formava um cimento primitivo, que fora usado para cobrir todas as construções as deixando mais “limpas” e belas.




O Peregrino



 Uma vez por ano, quando as flores se abriam no que agora era o centro da minúscula vila ele realizavam outro festival, agradecendo e muito por tudo o que você havia lhes dado.
5 anos se passaram extremamente rápido, e Witife ficara grávida pela primeira vez, sendo Rohirte o pai. Las e Bregil também formaram um casal. Você havia os instruído bem, os ensinando muito dos conceitos que vocês mesmo tinha, sobre certo e errado. Certo dia, porém, Thornal o chamou no meio da noite. Você, que sempre os vigiava da escuridão ouviu sua voz.

<Tenshi>
*Tenshi surgiu entre pétalas e penas negras* -- Fale meu filho o que te aflige?

<Mestre>
- Eu pesquisei e vi muito, e sei que ainda há muito para ver e aprender. Ha muito que eu posso fazer por nossa vila e pretendo sim fazer, mas algo realmente me incomoda... Eu desejo do fundo do meu coração explorar o mundo, ver todos os cantos, ver as coisas que nunca vi... Meus irmãos talvez não entendam, mas acho que talvez você meu senhor entenda...

<Tenshi>
-- Entendo filho... e eu concordo. Se achas que estás pronto e seus irmãos estão prontos para sua partida, podes ir... conheça o mundo e volte para ensinar a teus irmãos. Estarei sempre contigo. Mas lembra-te mantenha segredo sobre sua raça e principalmente sua casa...

<Mestre>
- Sem duvida meu Deus, eu irei. E quando rezar por ti sei que me ouvira, não importa a onde esteja, afinal és o Grande Tenshi, nosso pai criador! Eu irei informar-lhes da minha partida em breve então. *Dizendo isso fazia uma referencia, e após lhe permitido ir embora, ia-se*
Orda via tudo calada. "Os pássaros logo querem voar para longe, mas sempre voltarão para as arvores que foram criados, fiquem tranquilo Tenshi..."

<Tenshi>
*Tenshi sorri* -- Estou tranquilo minha amiga. E eu mesmo irei partir, conhecer este mundo e talvez encontrar outros irmãos ou amigos como você Orda.

<Mestre>
- Por que não vai com este seu filho? Podes guia-lo. Irei cuidar bem daqueles que ficarem aqui.

<Tenshi>
-- Pensei isso também Orda, porém ele não poderá saber, pois ele não deverá achar que é um preferido... porém sim, irei acompanha-lo... e conto contigo para guiar meus filhos.

<Mestre>
- Farei o que me for cabível. Descobri  que muitos espíritos nascem deles, espíritos dos sentimentos e ações, alguns deles com ressonância parecida com a minha. Isso me diverte, e farei por onde eles ficarem sempre em harmonia.

<Tenshi>
-- Entendo e agradeço. Irei aguardar meu filho partir para partir junto. Mas estarei sempre ouvindo, caso precisem. *Tenshi então passa alguns dias aguardando seu filho partir.*

<Mestre>
Logo Thornal anunciava aos seus iguais que iria partir numa longa jornada, rumo ao desconhecido e que já havia pedido a benção e permissão de Tenshi. Todos ficavam feliz por isso, e logo Thornal se arrumava e partia, ainda sem rumo apenas com a mochila. No mundo espiritual você observava e ia caminhando junto a ele. Após duas longas semanas vocês cruzaram um enorme rio, e continuaram caminhando mais e mais até chegarem a uma espécie de savana, um ambiente diferente para ambos. Lá foi que o primeiro desafio real da caminhada havia aparecido, leões no mundo material ameaçavam trucidar Thornal. Eram 4 ao total, um leão e 3 leoas, porém mais deveriam estar para chegar. Ele faz uma rápida reza e toma em mãos seu cajado: Ele sabia algumas magias ofensivas e estava disposto a usa-las contra aquelas enormes feras. 

<Tenshi>
*Tenshi se materializa, mas permanece o culto. E aguarda o desenrolar dos fatos. Queria saber do que sua raça era capaz para se proteger*

<Mestre>
Ele primeiro se concentra e rodeia a si mesmo com um campo de força invisível, ainda sim poderoso. Os leões aguarda, cercando-o com cautela: Era um animal que eles nunca tinham visto. Thornal, com alguma ingenuidade tenta-lhes falar, mas é ignorado... Ou melhor, não é compreendido. Ele então pensa rápido e resolve não esperar ser atacado, lançando um feitiço no leão, jogando-o para cima e depois o fazendo bater forte as costas. O leão fica aturdido e não compreende como isso ocorreu. Mais uma leoa se junta a eles, mas agora os animais estava com certo receio de atacar.

<Tenshi>
*Tenshi sorri* "Então mesmo frente ao desconhecido você não vacila. Agi com presteza, mas de forma pensada... será um bom líder quando retornar " *Tenshi continua escondido aguardando, só iria interferir se for necessário*

<Mestre>
Uma das leoas atraca por trás, mas quanto suas garras tocam no corpo dele ela é repelida pelo escudo invisível. Ele rapidamente segura-a pela garganta usando uma mão telecinética e a joga por cima dos outros leões, fazendo-a cair quebrando uma pata - coisa que poderia ser mortal para qualquer animal na selva. Os outros leões desanimam e saem correndo.
Thornal avalia o dano a sua pele, havia sido relativamente profundo, porém se cura sem muita dificuldade. Após isso continua a caminhada até de noite, quando acende uma fogueira e usa mais um tico de magia para transformar um punhado de grama seca em frutas. "Aqui não se há muita comida natural, apenas pastagem, porém isso não me trará nutrientes... E necessito guardar minha magia para quando necessitar... Vou acelera meu passo. "
Ele rezou aquela noite e se foi a dormir. Você, que voltara para o mundo espiritual o observava dormir, quando um riso icônico rasga a noite.
"Você parece ter muito interesse neste mortal, és um filho teu?"

<Tenshi>
*Sem se mexer Tenshi fecha os olhos e tenta sentir a presença de quem lhe espionava, tenta sentir alguma ameaça.* -- Interesse que tenho em todos mortais. Mas quem és tu que me questiona sem nem ao menos se mostrar ou se apresentar? Lhe falei de meu interesse, mas qual é o seu em me espionar?

<Mestre>
O ser então se revela, plainando sobre ti até chegar ao chão. Era um deus, você sentia pela vibração, um deus menor como ti. Ele se parecia muito com um leão, porém tinha grandes asas de morcegos, uma longa barba verde e uma juba branca como neve.
- Sou Ibalda, prazer. E não tenho interesse em espiona-lo, estava apenas de passagem quando vi.

<Tenshi>
-- Entendo, então somos irmãos? *Tenshi sorri e se se aproxima para saudar seu irmão* -- Fico feliz de encontrar um igual, me chamo Tenshi. És pai daqueles seres mortais? *Tenshi demonstra preocupação* -- Se for não se preocupe, eu curei a pata daquela fêmea...

<Mestre>
- Não, apesar de me simpatizar com eles. Dei vida a 2 raças apenas, chamo-os de canitas e quimeras. A última, na realidade, foi apenas uma criatura que criei para proteger os canitas, mas que acabou saindo do controle... Existem poucas delas, são meio limitadas sabe. Seja como for, os abandonei a muito tempo, agora sigo andando procurando coisas interessantes neste mundo, recuperando minhas energias aos poucos...

<Tenshi>
-- Abandonou as 2 raças? Por que? E onde eles se encontram agora? Recuperando suas energias? Mas porque? O que houve para gastar sua energia? E como pretende recuperar?

<Mestre>
- Nossa, você faz bastante perguntas não é mesmo... As quimeras eram fortes, mas burras e chatas. Os canitas me adoraram durante muito tempo, mas logo se tornaram extremamente dependentes de mim, me culpando pelas coisas ruins e exigindo tudo de bom. Me irritei, e após destruir metade deles parti os deixando a sua própria sorte. Talvez outro dia crie outra raça, ou sei lá... Enfim, gastei energia na minha guerra contra ele, e as vezes gasto lutando contra espíritos idiotas, outros deuses ou coisas assim, então tenho que repor minhas energias. Existem alguns meios: Receber doações e energia de outros deuses, comer as sementes das raças, que também detém muita energia própria, ir para o mundo divino e ficar por lá um tempo, ou então seguir nossa paixão. Cada deus tem a sua, a minha é "conhecimento", quanto mais viajo e aprendo mais recupero minhas energias.

<Tenshi>
-- Gostaria de conhecer os canitas... também gosto de aprender... por isso estou em viagem... você falou em lutar com outros deuses? Por que você lutaria com seus irmãos? E sim pergunto muito, pois quero aprender... sou ávido por conhecimento... e você deve me entender bem... você conhece outros de nosso irmãos?

<Mestre>
- Conheço alguns... Lembra que falei que é possível ganhar mana dada por outros deuses, é possível rouba-la também. Existem alguns deuses que irão tentar te derrotar apenas para pegar sua mana... Para eles é apenas um jogo, afinal mesmo mortos, nós resurgimos no mundo divino com 100% de nossas energias, mas anos podem se passar aqui em quanto isso. Para ti que parece ter sua raça, seria bem ruim sumir de uma hora a outra. Tome cuidado.
Conheço alguns, logo conhecerá também, indo por este caminha encontrará uma raça mortal, que domina o mundo terreno e o espiritual, chamados de Onus, assim como seu Deus e nosso irmão, Kabalan. Será bem vindo entre eles, os Onus são bem da paz... Agora eu me vou, mas sei que voltaremos a nos ver Tenshi.

<Tenshi>
-- Agradeço irmão, vá em paz. Mas será que posso conhecer teus filhos? E sim irei conhecer este meu bom irmão do qual me falaste. Espero sim que nos vejamos outras vezes, é sempre bom ter um bom irmão.

<Mestre>
- Os canitas, se não me engano eles estão atualmente vivendo no pântano, voltando pelo caminho que vocês estavam vindo e descendo pelo rio. Porém, até onde me lembro, eles podem ser não tão civilizados quanto eu...

<Tenshi>
-- Entendo, porém pretendo conhecê-los. Agora devemos seguir em frente.

<Mestre>
Thornal continuava alienado a sua conversa e seguia em direção a Kabalan e aos Onus. Em quanto Ibalda se ia, após dizer onde você encontraria seus filhos, os Canitas.

<Tenshi>
*Tenshi apenas acompanha de longe seu filho desbravador*

<Mestre>
Em quanto ele avança por entre a savana. Para ti tudo foi tão breve, tão rápido, mas para Thornal havia se passado já mais de um ano. Fora os leões houvera outros conflitos, mas com a esperteza dele e poder mágico sempre resolvera todos, até mesmo quando alcançou o deserto árido e sem vida continuo a andar e andar. Porém naquele dia, ele e você viriam uma das coisas mais impressionante que havia no mundo material e espiritual: A grande cidade das rochas, morada dos Onus!
 A muralha que cercava a cidade era feita de rocha negra, tão alta quanto uma montanha, e no centro da cidade se erguia uma enorme torre, feita de espelho, coisa que Thornal nunca havia visto mas lhe lembrava a água refletida, porém solida e mil vezes mais intensa. Os portões não se abriam, e no mundo material Onus saiam para vir falar com Thornal. Era uma raça estranha, tinham feições rústicas e pesadas, como de rochas. Sua pele era dura e seca e seu tronco era totalmente humanoide, porém a parte inferior em vez de pernas detinha um corpo de serpente. Eram maiores que Thornal, tendo quase 2 metros cada. Eram educados também.
Em quanto isso no mundo espiritual, a qual eles podiam atravessar sem problema, temiam sua aproximação, até que outro ser aparece vindo da torre de espelhos. Os Onus se curvam perante seu Criador, Kabalan.
"- Olá, sou Kabalan e esta é minha cidade, a Cidade das Rochas. A que devo a honra irmão?"

<Tenshi>
*Tenshi se curva em reverência* -- Saudação nobre irmão, me chamo Tenshi e sou pai daquela criança* Diz indicando Thornal* -- Viemos em paz, somos apenas viajantes curiosos, querendo conhecer tão vasto mundo.

<Mestre>
- Pois bem, eu te permitirei a entrada. Não há por que ser arisco com todos. Venha, pode entrar. Meus filhos cuidarão do seu de igual a igual, e você venha comigo até minha morada. - Dizia ele apontando para a torre de espelhos, que se abria para vocês.
No mundo material os Onus recebia a mensagem de seu deus, permitindo não só a entrada de Thornal, mas como trata-lo como hospede. Assim o faziam.

<Tenshi>
*Tenshi observa tudo maravilhado. A bela raça e as criações desta* -- Agradeço vossa hospitalidade. Que bela criação irmão uma raça poderosa, vi que eles me viram assim que cheguei... vejo que és antigo em nossa mundo também... gostaríamos de absorver e aprender contigo e vossos filhos... se assim vocês nos permitir.

<Mestre>
A cidade das rochas, por dentro da muralha ela linda. Iluminada pelo reflexo do sol na torre espelhada, tinha um ar pesado, rígido porém ao mesmo tempo ordeiro e justo. Os Onus eram sempre cordiais um com os outros. Eram muitos, você estimou cerca de mil pela cidade, morando do subsolo até as torres mais altas. Eles eram onívoros, comendo principalmente a carne de ovelhas criadas ao redor da cidade e frutas trazidas das montanhas. Tinham uma aptidão menor para magia, que ainda, porém os sai natural. Conseguiam, desde pequenos se comunicar com outros espíritos, e quando um pouco mais velhos até mesmo chama-los e coordenar os mais fracos. Porém apenas os que estudavam a magia conseguiam outras purezas, entre elas a manipulação, mesmo que sutil, da matéria. Eram mais simplistas e de mentes menos inventivas que os seus filhos, porém nós 230 anos da sua criação eles formaram um império e tanto.
 Eles também tinham vários portais, por onde podiam ir do mundo físico ao espiritual sem problemas, provavelmente criado por Kabalan, além disso, detinham grande domino sobre os espíritos, pois os sacerdotes podiam domina-los, e barganhar com os mais fortes pro essência. Muitos espíritos viviam de lá para cá fazendo as mais diversas tarefas, tanto no mundo material quanto nos espiritual. Muitos até mesmo eram como soldados.
 Você entrava junto com Kabalan dentro da torre espelhada. Por dentro era um local incrível, onde o mundo material e o espiritual se fundiam num só. Dois espíritos tão ou quase tão fortes quanto Orda protegiam o local. Kabalan, que se assemelhava a um gigante Onus feito de metal, entre eles ouro, prata e bronze se sentava num dos tronos do local, balançando a mão fazendo aparecer outro.
- Fique o tempo que desejar jovem irmão. Podemos conversar e trocar experiência o quanto for necessário. Creio que há muito o que não sabe sobre nos e sobre este mundo.


<Tenshi>
-- Ótimo, conheci outro irmão a caminho daqui. Ibalda é seu nome. Mas ele me disse algo que me preocupou... falou entre lutas entre deuses... isso é verdade? Guerra entre irmãos. E você conhece outros irmãos? E também vi que sua raça é enorme e poderosa. Como conseguiste isso?

<Mestre>
- Você conheceu Ibalda? Ele é um pouco... Exótico, digo, és um bom amigo, mas muito superficial ao aplicar seus poderes e seu status de Deus... As quimeras que ele criou são um serio problema para muitos mortais que acabam inadvertidamente entrando em seus domínios... Mas sim, existem enormes guerras entre nós Deuses. Alguns fazem as guerras apenas por pura diversão, outros para expandir o domínio de suas raças... No geral nós deuses somos complicados um com os outros, afinal, seja como for somos imortais, mas ainda sim com personalidades bem diferentes... Veja bem, eu o permitir adentrar ao meu reino sem muito problema, já outros Deuses poderiam tentar destruí-lo com a mesma facilidade e sem a menor provocação, isso por que nós sempre nós refazemos... Outros veem prazer em matar os mortais, o que para aqueles, como eu e provavelmente você desperta a ira. Agora sobre minha raça, não se há muitos segredos... Elas detêm menos de 200 anos de existência, porém eles se desenvolveram rápido. - Devo, porém lhe alertar uma coisa, que eu chamo de dissolução do divino. A primeira geração é sempre a mais próxima de seu criador: Ela detém em plenitude todos os poderes mágicos, todo o conhecimento e todas as virtudes básicas de seu Deus criador, porém as outras gerações não serão assim tão ligadas a ti. Isso fará com que tenham de estudar para conseguir chegar a plenitude de suas faculdades mágicas, mentais e sociais, que tenham de ser educadas e condicionadas a crer em ti como Deus. Não é algo difícil, porém, principalmente quando se é um Deus mais presente. O real problema está no recolhimento de poder. Creio que em menos de dois meses você consiga recuperar toda sua mana, caso a gaste, apenas com a adoração de seus fieis. O mesmo, porém, não vale para mim, são necessário milhares de Onus rezando para recuperar 100% de meu poder em um mês, Então, principalmente nestas primeiras gerações sua raça irá avançar bastante em engenharia e conhecimento e depois o ritmo ficara mais lento, mas ainda sim constante.

<Tenshi>
-- Nossa, existem realmente deuses que faria mal a meus filhos por puro prazer? Mas... pelos Pais Supremos... como... não deixarei que nenhum destes cheguem perto dos meus filhos. E entendo então minha primeira geração será mais próxima a mim, então eles deverão aprender mais e mais e repassar para seus filhos. Sua raça é pacífica e bela aos meus olhos, gostaria de estreitar laços entre nossos povos. Ainda somos poucos mas se puder trazer alguns dos meus para aprender e na verdade... tenho uma ideia maior, por que não construímos uma cidade em conjunto? Um novo lar para os Onus e Silverfyre? Mas antes gostaria de aprender mais pelo mundo e conhecer mais seres e irmãos. Vejo que teu poder atual também não é o de um recém-criado, então imagino que exista um jeito de nos fortalecer. Apesar de não me importar tanto com isso quanto com o equilíbrio e bem estar dos meus filhos. Mas o que me diz que uma cidade conjunta?

<Mestre>
- Me parece bastante enérgico, e mais que isso, bastante protetor aos teus filhos, assim como eu sou com os meus. Esta certo sobre o poder, nós podemos sim ficar mais poderosos e se quiser posso lhe ensinar como. Sobre a aliança se considere feita, e não vejo problema em mais para frente reunir uma nova cidade para os nossos. Há outro que já me propôs isso a algum tempo, vá para o leste que irá encontra-lo, seu nome é Gozanu.

<Tenshi>
-- Ótimo. E sim irei conhecer Gozanu. E gostaria de deixar minha criança aqui enquanto isso. Seria possível?

<Mestre>
- Não vejo problema algum. Sei que ela terá o que nós ensinar. Vejo que meus jovens também simpatizaram com ela.

<Tenshi>
-- Ótimo irei falar com ele e partirei. Mas voltarei em breve. *Se despede de Kabalan e vai ao encontro de seu filho, fazendo pétalas negras e penas escuras surgirem e desaparecerem no vento* -- Meu filho eu fico feliz em ver que estás bem e crescendo. Deves ficar e aprender o máximo que puder e aguardar meu sinal antes de partires novamente.

<Mestre>
Ele assente com a cabeça, ouvindo em seu coração, suas palavras. Você fica mais algum tempo vendo os primeiros dias dele e depois parte, rumo a leste. Você anda vários dias e varias semanas, até onde cruza um rio, e continua a andar. Do deserto volta a ver a savana, e depois um campo mais verde até chegar a uma cordilheira de montanhas. Você as sobe. É importante dizer que mesmo longe você sempre podia ouvir as "orações" de sues filhos, e usando certa quantidade de mana poderia até mesmo responde-los, não importando onde você estivesse. Enfim, naquela tarde, quando chegou ao alto da colina sentiu a energia divina vindo de uma caverna.

<Tenshi>
*Tenshi caminha até a entrada da caverna. E aguarda ser percebido e recebido.*

<Mestre>
- Que cheiro é esse... Hum... Vejo que um novo irmão me veio visitar. Olá jovem, qual seu nome? *Das profundezas da caverna uma enorme aranha, com centenas de olhos e uma mandíbula a constantemente salivar sai. O local ficava no mundo material, em quanto no mundo espiritual era um covil interminável de teias e espíritos de aranha. Mas aquele deus, como era de se espera, não era apenas uma enorme aranha negra. Na sua parte inferior havia um torso humano, com os olhos fechados e braços cruzados sob o peito, que parecia se fundir aquele ser.

<Tenshi>
*Tenshi se curva em reverência* -- Saudações irmão. Me chamo Tenshi. Venho em paz, apenas estou viajando pelo mundo em busca de conhecimento e amizade. Se não lhe for incômodo gostaria de te conhecer e conversar.

<Mestre>
- Kikikikiki, não é não. Pode entrar a minha casa, serás bem vindo de qualquer forma... Meu nome é Gozanu, Prazer em conhecê-lo!

<Tenshi>
*Tenshi observa o local em busca dos filhos de Gozanu* -- Vejo que não tiveste receio em me receber... apesar de descobrir que existe guerra entre irmão. Está tudo bem pra você receber a um desconhecido?

<Mestre>
- Sim, afinal eu já havia visto sua chegada a alguns quilômetros daqui e me preparei para se você tomasse alguma ofensiva para comigo. Caso me ataque varias habilidades minhas seriam ativas, revertendo o ataque. Sugiro que você passe a tomar as mesma precauções quando for visitar um novo irmão, ou mesmo quando apenas vagar. E eu não tenho mais filhos, eles foram eliminados a muito tempo por um Deus de nome Shagold, que me derrotou em combate e após isso destruiu um por um minhas crianças, erradicando até seus espíritos do mundo umbral...

<Tenshi>
*Tenshi concorda com o que seu irmão falou sobre se prevenir. Estava vagando por ai de forma muito perigosa. Mas o que lhe chocou foi a revelação sobre os filhos de Gozanu. Lhe fez pensar em seus próprios filhos e aquilo o deixou paralisado, sem palavras ou reação.* -- Ele... o que...?

<Mestre>
- Ele os obliterou, é a palavra usada. Quando se destrói o corpo e a alma de um ser mortal ele é para sempre perdido, e talvez apenas os deuses maiores possam trazê-lo de volta. É uma pena, e uma real dor para nós deuses... É também uma das únicas formas de realmente nos ferir, não na carne mas sim no espírito. Principalmente quando se é tão apegado a seus filhos quanto eu era com os meus. Os chamava de Dríades Escuras, eram seres belos e vorazes, elegantes e temidos. Mas agora não apenas sombras esquecidas que nunca voltarei a ver.

<Tenshi>
*Tenshi fica ainda por um longo tempo pensando e uma lágrima negra escorre de seus olhos* -- Mas, então por que não recria seus filhos? E, por que este nosso irmão lhe fez isto?

<Mestre>
- A criação se dá apenas uma vez. Poderia refazer uma raça extremamente igual, com um nome igual, com características iguais e aparência igual, porém não seria a mesma raça. Do mesmo modo que dois pais que façam amor nunca terão dois filhos iguais, salvo se forem gêmeos mais enfim, eu nunca os teria de volta. Talvez num futuro recrie outra raça, quando tiver poder para protegê-lo melhor. Não creio que tenha dado nenhum motivo para Shagold, ele apenas se divertiu com tal feite, e fez isso a muitos outros. Alguns nunca mais voltaram ao mundo material, outros agora detêm novas raças poderosas e as protegem com ainda mais afinco.

<Tenshi>
-- Então irmão, refaça sua raça e te ajudarei a lhes proteger. Shagold pode ser poderoso mas seria mais que dois deuses? Refaça sua raça e cuide dela, não deixe esse amor se esvair, seus primogênitos se foram, mas lhe deram uma dádiva. A dádiva do conhecimento e o amor que só um filho pode dar a um pai. Lhe ajudarei se preciso. E sua raça terá meu apoio e nossos filhos serão amigos, assim como nós dois podemos ser. O que me diz?

<Mestre>
- Suas palavras são breves, mas profundas! Obrigado por me entender, e sim irei dar vida a novos filhos, mas antes desejo conhecer mais! Você esta em viajem por esse mundo correto, posso lhe seguir?

<Tenshi>
*Tenshi sorri* -- Seria um enorme prazer!! Mas poderia pedir para me aguardar um pouco? Devo fazer algo antes... teria algum problema?

<Mestre>
- Um pouco quanto? 20 ou 30 anos? Não gosto de esperar muito Kikikikikik.

<Tenshi>
-- Acredito que não levará nem 10 anos...

<Mestre>
- Ho sim, eu espero. Sem problema algum. Pode ir. Irei dormir durante esse tempo, quando chegar me acorde... Hum... Irei deixar isso me protegendo em quanto isso *Dizia pegando uma semente das raças. Ele se concentrava um pouco e a jogava para o auto. Então ela começava a crescer e tomar forma, lentamente até se transformar num enorme inseto de pedra, ou melhor, cujo o exterior era de pedra mas o interior totalmente funcional.*- Vou chama-lo de Leviatan. Veja Leviatan, sou seu pai e aquele seu tio, qualquer outro ser ataque sem piedade.

<Tenshi>
-- Espero que nenhum mortal se aproxime também... vou tarei em breve irmão. *Virando-se para Leviatan* -- Cuide bem dele, retornarei em breve. *Tenshi sai da caverna e voa bem acima das nuvens e segue na direção que Ibalda indicou estarem os órfãos Canitas.*

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    "... E quando abre a porta daquele casebre no meio do nada ouves um chamado. Gar'Garoth: - Estava te esperando...Vamos entre...isso, não temas jovem filho de Gaia. Venha mais perto...isso agora sente-se... Aquelas chamas com cores diferentes? Uma longa história... Essas criaturas? Outra história tão longa quanto a primeira...Mas vamos sente...Sim, eu conheço várias histórias desde a origem dos tempos... Mas hoje não serei eu a contar nenhuma delas...hoje eu estou aqui para ouvir a sua história!"

    E com isso começamos a nossa jornada!

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